NOSSA HISTÓRIA DE AMOR
E é verdade... e muitas vezes come-se muitos quilos dele e ainda assim não se conhece o coração da pessoa.
Nossa caminhada começou no check in do aeroporto de Brasília. Eu indo para um curso em BH e ele de férias para João Pessoa.
Trocamos telefones, contatos, falamos coisas básicas, primeiras impressões e ficamos de nos rever na volta.
E de fato, no dia do meu retorno, lá estava ele sentadinho na cadeira me esperando com o célular na mão... Uma sensação nova, gostosa de confiança.
Daí, foram muitos cafés, litros dele no Frans do Lago, Asa norte e Sul, sorvetes da Saborela, alguns potes, tem um de macaxeira, acho, muito bom, almoços no Greens, um happy hour num lugar bacana, até que um dia combinamos de nos encontrar e quando ia sair de casa uma batida na ponte JK fechou literalmente a ponte. Levaria horas até chegar na casa dele. Desisti de encontra-lo. Foi um estresse... Ele ficou muito chateado comigo. Achei mesmo que seria o fim. Até que na semana seguinte, ele me ligou para marcar outro encontro. Foi quando pensei : vamos ver se de fato queremos a mesma coisa: disse que naquele sábado tinha um outro compromisso mas que no domingo, se ele quisesse, poderia me acompanhar na missa. Dei o endereço, localizador e combinamos o horário.
Faço parte do coro da igreja. Fazia frio naquele domingo de junho. Era véspera do meu aniversário. Foi muito gostoso ver ele entrar pela porta lateral e se sentar no banco do meio. Naquele dia acho que ele abriu a porta. Não da igreja mas do meu coração. O detalhe é que ele é evangélico e eu católica. Hoje, alternamos como podemos os nossos domingos, ora nos cultos da igreja dele, ora nas missas da minha igreja. Fazemos muitas coisas juntos: comemos, rimos, choramos, celebramos, tem dias que discutimos, brigamos mas o mais importante aprendemos a rezar juntos e acho que é isso que nos mantém unidos.
Que as diferenças sejam menores que as nossas semelhanças que nos mantém olhando na mesma direção.
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